5 Erros de Pivôs Centrais que comprometem a produção

Olá, produtor! No meio da sua lavoura, ele se impõe: o pivô central. Um gigante de metal que trabalha dia e noite para garantir a água necessária para o sucesso da sua colheita. Ele é, sem dúvida, um dos seus funcionários mais importantes. Mas, como todo bom funcionário, ele precisa de cuidados para não “pedir as contas” no pior momento possível, é o “erros de pivôs.

Erros de Pivôs Centrais

A parada de um pivô no meio de um veranico, quando a cultura mais precisa de água, é o pesadelo de qualquer agricultor. O mais frustrante? Muitas dessas paradas não são causadas por falhas catastróficas, mas por pequenos erros de manutenção que poderiam ter sido facilmente evitados.

Pensando nisso, nós da Irriga Agro preparamos um checklist preventivo. Vamos listar os 5 erros de pivô mais comuns e caros na manutenção de pivôs e mostrar, de forma prática, como você pode evitá-los. Cuidar do seu gigante é garantir sua tranquilidade e sua safra.

Erro 1: Negligenciar a pressão e o estado dos pneus

O Erro: Parece básico, mas é uma das principais causas de paradas. Pneus com pressão baixa ou irregular fazem com que a torre “afunde” mais de um lado, criando sulcos profundos, forçando os motoredutores e, no pior dos casos, desalinhando a torre a ponto de acionar o sistema de parada de emergência.

A Solução Preventiva:

  • Calibragem Semanal: Crie o hábito de verificar a pressão de TODOS os pneus ao menos uma vez por semana durante a safra.
  • Pressão Uniforme: Garanta que a pressão seja a mesma em todas as rodas da mesma torre para evitar desequilíbrio.
  • Inspeção Visual: Procure por cortes, rachaduras ou ressecamento excessivo nos pneus. Um pneu estourado no meio da operação é uma grande dor de cabeça.
  • Aperto das Porcas: Antes de iniciar a safra, verifique o aperto das porcas de todas as rodas.

Erro 2: Ignorar o alinhamento do equipamento

O Erro: Um pivô é como uma grande corrente: se um elo estiver fora do lugar, todo o sistema sofre. Uma torre que anda mais rápido ou mais devagar que as outras força toda a estrutura, causa um desgaste imenso nos componentes e, invariavelmente, aciona a haste de segurança, desligando o equipamento.

A Solução Preventiva:

  • Observe o Movimento: No início da safra, antes do plantio, ligue o pivô para funcionar a seco (sem água) e observe o movimento. As torres devem se mover em harmonia.
  • Verifique a Haste de Segurança: Inspecione a haste de alinhamento de cada torre. Veja se ela não está torta, danificada ou com os interruptores de segurança (micro-switches) quebrados. É ela quem “avisa” o painel se uma torre está adiantada ou atrasada.

Erro 3: Não inspecionar os aspersores e reguladores

O Erro: Achar que, se está saindo água, está tudo certo. Aspersores entupidos, quebrados ou com reguladores de pressão defeituosos criam uma irrigação totalmente desuniforme. O resultado é visível na lavoura: faixas com excesso de água (propensas a doenças) e faixas secas, com plantas sofrendo estresse hídrico. Isso é perda direta de produtividade.

A Solução Preventiva:

  • Teste Visual Completo: Antes do período crítico, ligue o pivô com a água e dê uma volta completa de caminhonete ou quadriciclo, observando o padrão de “leque” de cada aspersor. Ele deve ser uniforme.
  • Limpeza e Substituição: Identificou um aspersor com jato irregular? Pode ser apenas sujeira. Faça a limpeza. Se não resolver, substitua o bocal ou o regulador de pressão. Tenha sempre algumas unidades de reserva.

Erro 4: Subestimar a parte Elétrica e os motoredutores

O Erro: A parte elétrica e mecânica é o coração e os músculos do seu pivô. Ignorá-la é um risco enorme. Fios desencapados, contatores gastos no painel, umidade e falta de lubrificação nos motoredutores são convites para curtos-circuitos e queimas de motores, que são reparos caros e demorados.

A Solução Preventiva:

  • Inspeção no Painel (Energia Desligada!): Abra o painel de controle e faça uma inspeção visual. Procure por ninhos de animais, umidade, zinabre nos contatos e fios ressecados.
  • Verifique o Óleo dos Motoredutores: Cada torre possui um motoredutor. Verifique o nível do óleo em cada um deles no início e no meio da safra, seguindo as recomendações do fabricante. A falta de lubrificação é fatal.
  • Inspecione os Cabos: Verifique visualmente os cabos elétricos que percorrem a estrutura, procurando por danos ou sinais de desgaste.

Erro 5: Deixar a manutenção pesada para a véspera do plantio

O Erro: Este é um erro de planejamento. Deixar para fazer uma revisão completa um dia antes de precisar ligar o pivô é a receita para o desastre. Se um problema mais sério for encontrado – como a necessidade de trocar um motor ou um componente importante – talvez não haja tempo hábil para comprar a peça e fazer o reparo.

A Solução Preventiva:

  • Manutenção é na Entressafra: A revisão completa e profissional do seu pivô deve ser feita na entressafra, com calma e antecedência.
  • Crie um Cronograma: Tenha um calendário simples de manutenção (semanal, mensal e anual).
  • Agende uma Revisão Profissional: Contrate uma empresa especializada para fazer um “check-up” geral no seu equipamento durante o período de menor uso.
Erros de Pivôs Centrais
5 Erros comuns na manutenção de Pivôs Centrais e como evitá-los (para não perder a safra)

Conclusão: Prevenção é o melhor seguro para a sua safra

Seu pivô central é um ativo valioso demais para ser deixado ao acaso. Como vimos, a grande maioria dos problemas que causam paradas e prejuízos pode ser evitada com um bom plano de manutenção preventiva. A atenção aos detalhes e a antecipação aos problemas de erros de pivôs são muito mais baratas que o conserto emergencial no auge da seca.

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