Ferrugem Asiática na Soja: como se espalha e como combater?

O que é a Ferrugem Asiática?

A ferrugem asiática na soja, também conhecida como Phakopsora pachyrhizi, é uma das principais doenças que afetam a cultura da soja. Essa doença é causada por um fungo, que pode levar a perdas significativas na produção caso não seja controlado adequadamente. As condições climáticas, como alta umidade e temperaturas amenas, favorecem a sua proliferação.

Como identificar e sintomas

Os sintomas da ferrugem asiática na soja incluem o aparecimento de manchas em formato de lesões na parte superior das folhas, que podem levar ao amarelecimento e queda antecipada das folhas. Identificar esses sinais precocemente é fundamental para a implementação de estratégias de controle eficazes.

Estratégias de controle

Para o controle da ferrugem asiática na soja, é essencial considerar uma abordagem integrada. O uso de cultivares resistentes, rotação de culturas e práticas de manejo adequado podem ajudar a minimizar a incidência da doença. Além disso, a aplicação de fungicidas pode ser necessária, mas deve ser feita com cautela para evitar problemas como a resistência do patógeno. O monitoramento constante das lavouras é igualmente importante para agir rapidamente ao identificar anomalias.

O que a ferrugem asiática causa na soja?

A ferrugem asiática é uma doença fúngica que afeta severamente a soja, causando a formação de manchas nas folhas, seguida da queda prematura dessas folhas. Isso reduz significativamente a capacidade fotossintética da planta, resultando em perdas na produtividade e qualidade dos grãos. Se não for controlada, pode levar a prejuízos expressivos nas lavouras.

Como combater a ferrugem asiática?

A prevenção da ferrugem asiática na soja envolve um conjunto de práticas de manejo integrado para reduzir os riscos de infecção. As principais medidas incluem:

  1. Vacância sanitária: Respeitar o período sem cultivo de soja (30 a 90 dias, dependendo da região) para eliminar plantas voluntárias e fontes de inóculo do fungo.
  2. Plantio na época certa: Preferir semear soja no início da janela de plantio, reduzindo a exposição prolongada das plantas ao fungo.
  3. Monitoramento contínuo: Realizar inspeções frequentes na lavoura para identificar sinais precoces da doença.
  4. Variedades resistentes: Utilizar cultivares de soja com maior tolerância ou resistência à ferrugem asiática.
  5. Rotação de culturas: Diversificar os cultivos para interromper o ciclo do fungo no solo e reduzir a fonte de infecção.
  6. Controle químico preventivo: Aplicar fungicidas de forma preventiva e conforme recomendação técnica, alternando princípios ativos para evitar resistência.

Essas práticas integradas ajudam a diminuir o impacto da ferrugem asiática e garantem maior segurança para a produção.

Como a ferrugem asiática na soja se espalha?

A ferrugem asiática da soja se espalha principalmente por meio dos esporos do fungo (Phakopsora pachyrhizi), que são levados pelo vento a longas distâncias. Esses esporos infectam as plantas em condições favoráveis, como alta umidade (chuvas ou orvalho) e temperaturas entre 15°C e 28°C. Além disso, a presença de plantas hospedeiras, como soja voluntária ou guaxas, contribui para a disseminação da doença nas entressafras.

Ferrugem na soja

Qual o melhor fungicida para ferrugem da soja?

O melhor fungicida para o controle da ferrugem asiática da soja varia conforme a situação, mas alguns dos mais recomendados incluem:

  1. Triazóis: Fungicidas como tebuconazol e propiconazol são frequentemente usados devido à sua eficácia na prevenção e controle da ferrugem.
  2. Estrobilurinas: Azoxistrobina e pyraclostrobina são opções populares, pois atuam tanto preventivamente quanto curativamente.
  3. Mix de princípios ativos: Produtos que combinam triazóis e estrobilurinas frequentemente oferecem melhores resultados, garantindo maior abrangência de controle.

É importante consultar recomendações locais, técnicos agrônomos e seguir as diretrizes de uso para assegurar a eficácia e a sustentabilidade do manejo da doença. A rotação de diferentes grupos químicos é fundamental para evitar a resistência do patógeno. Veja mais artigos na nossa pagina inicial IRRIGA AGRO.

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